sexta-feira, 26 de julho de 2013

Curiosidade sobre a disciplina de LIBRAS



Curiosidades sobre a disciplina de Língua de Sinais Brasileira (Libras)  


Esta disciplina surgiu da necessidade de cumprimento à legislação brasileira, que conforme a Lei federal nº 10.436/02 reconhece a Língua Brasileira de Sinais (Libras) como o sistema linguístico das comunidades surdas do Brasil e o Decreto nº 5.626/05 que regulamenta a citada lei, estabelecendo, dentre outras providências, a obrigatoriedade da Disciplina de Libras nos cursos de Formação de Professores e de Fonoaudiologia.
Tem por objetivo proporcionar aos estudantes o contato com essa língua, possibilitando trocas comunicativas com pessoas surdas, as quais poderão se deparar em sua vida profissional. Desse modo, busca, ainda, promover a inclusão socioeducacional de tais sujeitos, respeitando a sua cultura, os traços e níveis linguísticos dessa língua visuoespacial, aspectos constantemente em pauta nas discussões teóricas em sala de aula e nos fóruns, bem como nos portfólios e nas atividades práticas de uso da referida língua no âmbito da Educação a Distância.
Carga Horária/Número de créditos: 64 ha/4 créditos

História de Sueli Ramalho
Sueli Ramalho nasceu no seio de uma família de surdos (mais de 30 pessoas da família, quer paterna, quer materna, são surdos). É surda de perda bilateral profunda, de nascença.
Quando criança, achava que o mundo era deficiente, em oposição à sua própria casa, onde todos eram normais. Sendo Libras a sua língua materna, na rua, ficava com dó das outras crianças, pois elas não falavam com as mãos. Os pais lhe diziam: não falam com as mãos porque ouvem (apontavam para o ouvido), mas Sueli achava (como é comum a crianças com surdez profunda de nascença) que ouvido não tinha função, pois o surdo profundo não entende o conceito de som, sendo que apenas sente vibrações. Ensinava às amigas o alfabeto de sinais, para poderem se entender. Assim aprendeu que todas as coisas têm nome (para os surdos, todas as coisas têm um sinal, ou nome gestual).
Os pais de Sueli eram surdos, sua mãe frequentou o INES, a primeira escola, no Rio de Janeiro, para onde vinham todos os surdos, de todos os estados, com sinais diferentes, o que fazia com que aprender sinais diferentes fosse relativamente simples. A avó de Sueli era italiana, pelo que lhe possibilitou também aprender outra língua de sinais. Seu pai era pintor de quadros, em São Paulo, que na época era um ponto turístico para onde vinham surdos dos outros países. Tais visitantes ficavam no Brasil por alguns meses, alguns em sua casa, o que dava origem a um intercâmbio linguístico, possibilitando que Sueli se tornasse poliglota em 32 línguas de sinais. Começou a falar português com apenas 17 anos, chegando ao ponto de muita gente não saber que ela é surda, pensando que é estrangeira, ou tem língua presa.
Sueli é especialista em Libras, graduada em Letras (português-espanhol) pelo Centro Universitário Uni Sant'Anna e concluindo Letras-Libras pela Universidade Federal de Santa Catarina (polo USP). Co-autora da revista Língua de Sinais: a Imagem do Pensamento e colaboradora do Dicionário de Língua de Sinais da USP, pela Fapesp. Professora atuante nos cursos universitários de licenciatura e saúde em Libras e coordenadora da equipe de intérpretes do projeto Inclusão-Libras.
“A maior dificuldade que as crianças surdas têm é da comunicação na própria família. É nela a primeira educação. Muitos pais querem aprender a se comunicar com seus filhos, mas não sabem como. Alguns deles ‘jogam’ as crianças na escola achando que o professor tem que fazer um milagre, como se a surdez fosse uma doença, por não possuírem a correta informação”, comenta.

Acompanhe entrevista com Sueli Ramalho, no Programa do Jô, em 2010:
Entrevista Sueli Ramalho (parte 1):
Entrevista Sueli Ramalho (parte 2):


 
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sexta-feira, 5 de julho de 2013

Programa Observatório da Educação abre inscrição para bolsistas

Programa Observatório da Educação abre inscrição para bolsistas 

quarta-feira, 3 de julho de 2013 11:31:00

O Projeto “Um estudo sobre o domínio das Estruturas Multiplicativas no Ensino Fundamental”, realizado no âmbito do Programa Observatório da Educação, abre seleção para bolsistas de iniciação científica, até 12 de julho. Podem participar alunos dos cursos de Matemática e Pedagogia (licenciatura) da Universidade Federal do Ceará (UFC) ou Universidade Estadual do Ceará (UECE), tendo cursado no mínimo 20% e no máximo 80% dos créditos.
São destinadas duas vagas, com bolso de R$ 400,00 (cada), com duração de um ano de vigência, podendo ser prorrogada por mais um ano. Início das atividades em agosto de 2013. Para a inscrição, os interessados deve enviar a documentação para o e-mail selecao2013@virtual.ufc.br com o assunto OBEDUC.
Documentos necessários:
- Cópia da Carteira de Identidade e CPF;
- E-mail e telefone de contato;
- Histórico Escolar;
- Comprovante de matrícula;
- Currículo Lattes;
- Carta de intenção especificando as razões e interesse do candidato na atividade e contendo a disponibilidade de horário.
O Projeto é uma realização da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Edital Nº 049/2012, com coordenação da UFC, através do Instituto Universidade Virtual – UFC Virtual.
 
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terça-feira, 2 de julho de 2013

Alunos Concludentes 2013.1


 

Alunos concludentes semipresenciais devem solicitar colação de grau até 18 de julho 

segunda-feira, 1 de julho de 2013 14:28:00

Os formandos de 2013.1 da modalidade semipresencial da UFC devem solicitar a inclusão do nome na lista de concludentes, por meio de Requerimento de Colação de Grau*. O formulário preenchido junto com a cópia do histórico escolar devem ser entregues na coordenação do polo de origem do formando, até o dia 18 de julho.
A cerimônia de Colação de Grau está prevista para o dia 7 de agosto de 2013, na Concha Acústica da UFC, localizada no Campus do Benfica, em Fortaleza. Para colar grau, o aluno deve ter cursado todas as disciplinas obrigatórias e optativas necessárias ao cumprimento de carga horária do curso e ter integralizado 200 horas de atividades complementares.
A análise das atividades complementares pode demorar até 60 dias. O aluno que ainda não entregou esta documentação deve procurar com urgência o polo de apoio presencial para saber da possibilidade ainda desta análise. Veja mais informações sobre as atividades Complementares:
*Obs: Usuários do navegador Google Chrome devem clicar no link desejado com o botão direito do mouse e selecionar a opção "salvar link como..." para em seguida escolher o diretório de destino do arquivo.
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